As crenças limitantes são como as lentes através das quais fazemos uma leitura do nosso redor e de nós mesmos. Elas seriam decorrentes de fatores como sociais, pessoais, hereditários, lógicas equivocadas, desculpas e medo e podem “contaminar” a experiência do indivíduo ou até mesmo de um grupo no mundo.
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Na atualidade está cada vez mais comum ouvirmos falar sobre as crenças limitantes e como elas são perigosas, pois freiam o desenvolvimento das capacidades de alguém, seja mantendo-o estagnado ou fazendo-o acreditar que não tem potencial para progredir.
Ressignificar não irá destravar
Com o objetivo de eliminar as crenças limitantes, é comum que seja indicado o processo reconhecimento sobre a existência delas e a busca pela sua origem, investigação da hipótese que ela representa e sua ressignificação a partir da análise da consistência ou não dessa ideia na realidade.
Entretanto, as questões relacionadas a crenças limitantes estão em lugares anteriores ao que se pensa, ou melhor, ao que se pensa que se pensa sobre determinado assunto e focar em ressignificá-las não garante o desbloqueio dos aspectos que estão travados na vida.
A verdade sobre as crenças limitantes
Acontece que por mais que se acredite que as crenças limitantes estão ligadas a padrões de pensamento, na realidade, elas estão relacionadas à maneira a qual se vive.
Isso porque são as experiências que determinam os registros de memórias que ficam gravados em cada pessoa e que são os responsáveis pelo funcionamento automático de todos nós.
Tomemos por exemplo o tema sexo. Imagine que é perguntado para certa pessoa o que ela pensa sobre esse assunto, se acha que é algo bom ou ruim. E ela responde que pensa que é algo muito bom, fonte de prazer e satisfação dos desejos.
Mas, vamos supor que essa pessoa tenha vivido uma experiência desagradável no momento de uma relação sexual – como seu desejo não ter sido respeitado ou ela ter sido forçada a fazer algo –, é essa a experiência que ficou registrada no sistema da pessoa.
Por mais que ela acredite racionalmente o que sexo é algo prazeroso, em seu sistema está registrada a experiência de que sexo é algo desagradável.
Desse modo, mesmo que ela acredite que não tem uma crença limitante em relação ao sexo, pois pensa que é algo prazeroso, seu interior está “contaminado” pela sensação de uma experiência que não foi satisfatória.
E são esses registros de memória que prevalecem na hora de reagir a algo, fazer escolhas, tomar uma decisão… dessa forma nossa vida vai sendo conduzida por essas crenças que nem sabemos que temos e sem nenhuma conexão com o que pensamos sobre esses assuntos.
Indo a fundo
A esta altura você já compreendeu que mudar apenas o que se pensa a respeito de um assunto não irá impactar efetivamente na realidade e eliminar as crenças limitantes.
É necessário pesquisar as próprias experiências para identificar padrões e compreender qual a sensação a situação causou, pois é a sensação que determina a informação que fica fixada como um registro de memória.
Isso é possível por meio de tratamentos energéticos e espirituais que atuam nos pontos onde a experiência ficou registrada – provavelmente sem nem ter sido elaborada pela racionalidade – localizando esses padrões e dando os encaminhamentos necessários.
Após o tratamento com ganho de consciência é importante vivenciar experiências intencionalmente agradáveis naquele assunto, para que sejam fixados novos registros de memórias, mais condizentes à realidade.
Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), terapeuta energético-espiritual, humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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