Todos os fenômenos que acontecem no físico – seja na vida física (como acontecimentos e situações) ou no corpo físico (como sensações e doenças) – são materialização de circunstâncias que ocorreram previamente no campo sutil. O campo sutil, por sua vez, é construído a partir da vibração emanada de tudo o que expressamos: falamos, pensamos, sentimos, fazemos, reagimos… Assim sendo, uma vida satisfatória, seja em termos introspectivos ou na relação com o mundo exterior, depende do padrão vibratório predominante de cada pessoa e também do tempo que esse padrão se mantém (não adianta ter uma visão positiva das coisas por um minuto e passar as outras 23 horas e 59 minutos do dia reclamando). Com a traição não é diferente. A manifestação desse fenômeno na vida é reflexo de acontecimentos e camadas anteriores ao simples fato em si e compreender o padrão pode ajudar a não sofrer mais com esse tipo de incidente.
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Desvendando a traição
Em linhas gerais, podemos compreender a traição como um fenômeno de rompimento com pressupostos embasados em fidelidade e comprometimento, envolvendo frustração de confiança e expectativas investidas.
Está relacionada à ideia de ilusão, de algo que não é verdadeiro ou real, de certa idealização e enfeitiçamento por esse cenário ideal.
E também à construção de um contexto sedutor, que induz para que seja realizada a vontade de terceiros, em uma manipulação para atender os desejos alheios.
Por que alguém é traído?
Em termos energéticos e espirituais, tudo que chega até nós acontece por meio de sintonia vibracional, por afinidade. É como se fôssemos um ímã que atrai mais do mesmo.
Por isso, o mundo ao nosso redor é como um espelho, sendo os acontecimentos reflexos do que existe dentro de nós. Ou seja, eles mostram algo que nós mesmos estamos vibrando.
E como o que acontece no físico é a manifestação do que está no sutil, é a nossa própria vibração atrai o que é igual a ela, se materializando neste tipo de circunstância.
Se alguém foi traído é porque estava “traível”, estava em condições de. É porque a própria pessoa preferiu não enxergar a realidade e se manteve naquele mundo idealizado, de ilusão, que muitas vezes ela mesma criou, sem querer enxergar os outros ou os fatos como realmente são.
Ou ainda a própria pessoa estava se enganando, se traindo, esquecendo dela mesma, deixando de ser quem realmente é para agradar os outros.
Esse autoabandono é uma maneira de se trair. Quem vive dessa forma vibra na frequência da traição, pois não está sendo leal a si mesmo. Com isso, estará se colocando na condição de ser traído, se permitindo ser traído. Por sintonia, irá atrair pessoas e circunstâncias que materializem essa traição.
Pode ser uma bênção
Na prática, todo esse processo é muito doloroso. Mas, olhando com profundidade e grandeza, percebemos que esse mecanismo é uma sabedoria do Universo.
A dor nos mostra o nosso ponto fraco, onde precisamos melhorar para ter uma vida satisfatória e repleta de contentamento. E esse sentimento de plenitude só virá quando estivermos vivendo de maneira alinhada a nossa essência, a quem realmente somos.
Como tudo é reflexo de algo interno, da nossa vibração, um acontecimento que causa dor conduz para que percebamos que o trabalho que deve ser feito é sempre de uma reconexão com nós mesmos, em uma dedicação no sentido do autoconhecimento.
Enquanto isso não for feito, a própria carência irá levar a pessoa a se ver diante de pessoas e contextos que a façam passar por processos dolorosos, para que encontre a oportunidade de enxergar que isso está dentro dela, como estímulos para que ela venha a reconhecer a si mesma e sua verdade.
Você já se respeitou hoje?
Neste momento você já deve estar pensando: “então, se não me trair, não irei vibrar na frequência da traição e não precisarei atrair esse tipo de acontecimento para que aprenda a não me trair”.
É exatamente isso! Se a dor tem a função de levar ao autoconhecimento, para que deixemos de mentir nós mesmos, vivamos conforme a nossa verdade e sejamos sempre felizes, ao fazer o que o coração pede, sendo fiel a si, é como se você já tivesse aprendido a lição e, portanto, não precisa mais da oportunidade que leva a aprendê-la.
Olhar para você e se respeitar é um “atalho” para a alegria e satisfação. Se estiver difícil caminhar nesse sentido, um terapeuta pode ser a ferramenta que irá potencializar seu processo.
Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), terapeuta energético-espiritual, humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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