Quantos de nós não idealizamos a vida perfeita em algum momento? É muito comum na adolescência, por exemplo, planejarmos o que estaria por vir dali em diante com base no que vimos ou ouvimos dos nossos pais ou exemplos: “o que seria correto de se fazer”. Estudar, escolher uma carreira, casar e ter filhos – normalmente, é essa a ordem imposta pela sociedade como modelo de “vida perfeita”. Mas, ninguém nos conta (ou nos prepara) para os encerramentos de ciclos. E eles acontecem, mais do que poderíamos imaginar.
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Os encerramentos de ciclos nos pegam quando, lá no fundo, a gente sabe que está na hora de mudar, se reinventar ou recomeçar – e, na maioria das vezes, temos medo de fazer esse movimento, por pura insegurança. Aí vem o Universo, com sua incrível sabedoria em nos mostrar o que de fato é melhor para nosso caminho, e traz o imprevisto, o que não podemos controlar. A Astrologia explica esses ciclos: geralmente, trânsitos astrais com a presença do planeta Urano, o regente da imprevisibilidade, pode nos oferecer mais momentos como esse: de renovação e de mudança. Mas, como seguir em frente depois de um chega pra lá, seja na vida pessoal ou profissional?
Ciclos não são para sempre
Entender que ciclos começam e terminam é o primeiro passo. Os aprendizados que temos através de pessoas, lugares e situações nos fazem evoluir, crescer. E compreender que para tudo existe um tempo determinado, às vezes longo ou curto, pode deixar a ansiedade mais controlada, já que o nosso papel nessa jornada está em aproveitar este meio tempo.
Lembrar que você é prioridade
Quando pensamos em relacionamentos, por exemplo, é muito comum termos dificuldades em seguir com a vida após um encerramento de ciclo. Isso acontece porque passamos tempo compartilhando nossa vida com outra pessoa, absorvendo de sua energia e entregando a nossa também. E, ao chegar ao fim, é comum nosso inconsciente enfrentar certa resistência – afinal de contas, como continuar vivendo sem o outro? Lembrar que somos seres únicos e independentes pode ajudar a colocar tudo nos eixos, aos poucos. O ser-humano é sociável, mas não depende do outro para sua sobrevivência – e, nestes casos, o reencontro com nossa essência pode deixar este período um pouco mais leve. Nos encarar como prioridade absoluta, voltar a fazer o que nos faz bem e nos cuidar com carinho são passos fundamentais para seguir em frente em busca de uma nova etapa.
Liberar o apego
Seja em uma situação profissional ou término de um relacionamento, o apego é algo que, mesmo que a gente não goste, acaba atraindo. Isso porque estamos sempre em busca do que é confortável e “controlável”- logo, é desafiador deixar o nosso “modo de sobrevivência” para enfrentar o desconhecido. Porém, tudo que vivemos somente com apego, deixando de lado outras sensações e sentimentos, como o amor e propósito, por exemplo, contribuímos com uma vida cada vez mais sem direcionamento. É claro que existem os trabalhos que duram uma vida e amores que acabam somente após a morte – e ainda sim, quando há este tipo de separação, é um ciclo que se encerra e outro que automaticamente começa. Pois, enquanto as linhas sobem e descem, é sinal de que há vida e nosso papel no mundo é continuar.
