Conhecida como a grande inimiga da produtividade, a procrastinação pode ser definida como o constante adiamento da realização de uma tarefa que precisa ser cumprida.
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A pessoa sabe o que deve fazer, mas acaba empurrando essa execução para depois, muitas vezes, priorizando atividades de menor importância ou que trazem maior prazer, seja porque são mais gostosas de fazer ou porque oferecem mais recompensas imediatas.
Apesar de até parecer preguiça, a procrastinação pode estar sendo reflexo de causas mais profundas. Por exemplo, devido ao fato de estar vivenciando uma fase desafiadora da vida ou de não estar sabendo lidar com certas emoções, a pessoas evita ao máximo fazer tarefas que possam acionar insegurança, ansiedade, medo do fracasso ou de ser rejeitado.
Perfeccionismo
Um dos fatores muito associados à procrastinação é o perfeccionismo. Essa é uma armadilha da mente que esconde muitos aspectos.
A pessoa está decidida a entregar o melhor, a realizar tudo de maneira absoluta e definitiva, sem possibilidade de erros e correções. Só que isso é impossível e, como a tarefa nunca está boa o suficiente, permanece inacabada. Dessa forma, não será entregue e, consequentemente, não será passível de avaliação ou críticas.
Assim, ao procrastinar por meio do perfeccionismo, inconscientemente a pessoa está tentando se proteger de situações que podem gerar desconforto e mal-estar.
Mas, na prática, apesar de ter se blindado a possíveis feedbacks negativos, isso não evita o incômodo interior de ver a lista de pendências aumentando, o fluxo de produção travando e o desgaste ligado à sobrecarga mental. Tudo isso sem mencionar a autocobrança e a ansiedade.
Por que se limita?
Tudo isso faz muito sentido, não acha? Mas, há ainda mais um ponto, ainda mais profundo, quando abordamos a procrastinação sob a perspectiva do desenvolvimento humano.
Ela é a justificativa para a falta de decisão e atitude, como uma desculpa para não fazer o que precisa ser feito, em busca de um momento e condições perfeitas.
É o que mantém a pessoa paralisada em nome do que é confortável, no que dá prazer, evitando qualquer coisa que possa apresentar o mínimo de desconforto, justificando que tem medo do que os outros irão pensar ou de que pode dar errado.
Ego birrento
Trata-se de um ego infantil, birrento e orgulhoso. Como uma criança que coloca a culpa no irmãozinho, amiguinho ou professor, só que, neste caso, os “culpados” são os outros, a sociedade, a falta de oportunidades, de incentivo, de clientes…
A criança fica chorando, esperando alguém fazer a sua vontade, trazer de volta o seu conforto e não assume responsabilidades. Naturalmente, não é papel da criança saber o que deve ser feito e se responsabilizar por isso.
Mas, um adulto que se coloca dessa mesma maneira está em uma postura infantilizada, esperando alguém resolver sua própria vida por ele.
Missão de vida
Toda e qualquer pessoa no mundo possui uma missão que apenas ela pode realizar. E a satisfação e plenitude com a vida são atingidas quando estamos no caminho do cumprimento dessa missão.
Ao procrastinar, estamos adiando a realização da nossa missão e, consequentemente, a nossa própria felicidade.
Portanto, comece! Dê o primeiro passo, erre, acerte, melhore, continue, erre de novo, siga caminhando. Pare de dar as desculpas que estão paralisando você e a realização dos seus sonhos!
Não sabe por onde começar?
Passar por um processo de psicanálise com abordagem espiritualista com certeza fará toda a diferença e irá agilizar sua jornada!
Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), terapeuta energético-espiritual, humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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