Aquela vontade de não fazer nada, o desejo de passar o dia no sofá, mais cinco minutinhos no soneca do despertador… são inúmeras as maneiras pelas quais a preguiça marca presença em nosso dia a dia. Tradicionalmente, ela é vista com maus olhos, como algo a ser superado, até mesmo vergonhoso. Isso se dá devido a sua caracterização como um dos sete pecados capitais.
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Porém, tanto a preguiça quanto a soberba, a avareza, a luxúria, a ira, a gula e a inveja são naturais ao ser humano, fazendo parte de suas forças instintivas. Portanto, não é possível livrar-se delas.
Cabe a nós aprendermos a direcionar esses sete instintos de maneira bem-utilizada, de modo que sejam úteis ao nosso projeto de vida e, dessa forma, coerente com o que o todo precisa de nós.
Pode paralisar
É comum uma pessoa ser identificada como preguiçosa quando se observa em seu comportamento e atitudes falta de empenho e capricho, negligência, morosidade, acentuada falta de atividade e aversão ao trabalho.
Em um nível mais profundo, é aquela pessoa que se coloca em uma posição passiva perante a vida, que não tem ânimo ou não se mobiliza para mudar a situação e realizar o que deseja, com desculpas do tipo “tenho que passar por isso” ou “Deus quer assim”.
É o que pode ser chamado de preguiça mal-utilizada. A pessoa vai deixando tudo para depois e permanece estagnada. Vale observar que quem não se permite descansar, negando totalmente a preguiça, também está em desequilíbrio.
Eita, preguiça boa!
O instinto da preguiça apresenta a própria natureza do ritmo do universo, como o processo de contração e relaxamento (comum às batidas do coração e aos movimentos peristálticos, por exemplo) e do dar e receber.
Nessa perspectiva, ela indica os momentos em que o fazer nada é importante. Ou seja, é um indício que precisamos fazer uma pausa, seja para relaxar, refletir ou repor as energias.
Muitas boas ideias nascem desses momentos de folga – o chamado ócio criativo. Essas pausas nos permitem entrar em contato com o nosso conteúdo abstrato e trazê-lo para o concreto, traduzindo-o em pensamentos lógicos.
Mais um lado bom
Algumas pessoas são naturalmente mais preguiçosas e isso não é à toa. A natureza é sábia e harmoniosa e todas as pessoas, quando vivem a sua essência, possuem sua função no todo.
Você já pensou que muitas das facilidades das quais a sociedade usufrui hoje podem ser frutos da criação de um preguiçoso? Pessoas com essa característica mais acentuada sempre irão buscar maneiras mais práticas para fazer as coisas.
Pense na máquina de lavar roupas, por exemplo, quanto de esforço ela não poupa ao dispensar a necessidade de molhar, ensaboar, esfregar, enxaguar e torcer cada peça de roupa à mão?
Tá tudo bem!
A preguiça, quando bem utilizada, objetiva facilitar a vida, em um processo instintivo de reserva de energia. Por isso, quando sentir bater aquela preguicinha, utilize-a a seu favor, fazendo as pausas necessárias para descanso – no momento adequado – e também buscando formas mais fáceis ou mais simples de fazer o que precisa ser feito.
Por isso, o grande lance é vivermos a nossa essência, pois é ela que nos leva a sermos o que realmente nos faz felizes e o que o universo precisa de nós. Dessa forma, não há espaço para julgar os outros e nem para a autocondenação.
Quando nos distanciamos dessa essência, o sofrimento é certo: surgem blocos energéticos e se instalam processos espirituais. O acompanhamento de um terapeuta energético-espiritual auxilia no desfazimento desses blocos, na limpeza desses processos e na reconexão com sua essência.
Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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