Quando lembramos de vidas passadas o primeiro pensamento que vem é para o lado do romantismo imaginando como seria reencontrar um amor de outras jornadas. Existe Terapia de Vidas Passadas (TVP), que é utilizada com o intuito de nos ajudar entender a nossa missão de vida. Não é em sua essência apenas lembrar de amores que já se foram.
Terapia de vidas passadas
Jefferson Orlando, psicoterapeuta reencarnacionista explica como é desenvolvida a TVP em seus atendimentos. “Dentro de consultas intercalamos as regressões terapêuticas seguindo um protocolo mínimo de seis atendimentos, sendo metade consultas e três regressões terapêuticas”, conta.
As regressões terapêuticas podem ser feitas por duas Modalidades. “Presencialmente onde terapeuta atende a pessoa no consultório e a pessoa atendida que acessar suas reencarnações passadas. E à distância, nesta modalidade não é a pessoa atendida que regride e sim o profissional capacitado que acessa as reencarnações passadas do paciente”, revela.
Benefícios da TVP
De acordo com o especialista, a terapia ajuda o paciente a se desconectar das pessoas e situações traumáticas do seu passado que ainda estão atuantes em seu inconsciente, originando sintomas que chegam a afetar sua saúde física.
“Principalmente nos casos de fobias, transtorno do pânico, depressões severas, dores físicas, sentimentos de solidão, saudade, abandono, tristezas sem motivo aparente. Esses podem assim ser melhorados através da terapia rapidamente e com forte ação curativa”, explica.
Desligamento da vida pregressa
O desligamento do passado ocorre quando a recordação chegou ao período entrevidas onde as ressonâncias da vida passada desaparecem. “É um desligamento completo. A regressão terapêutica pelo método da ABPR (Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista) concilia regressão com a lei do esquecimento por ser dirigida pelo mundo espiritual e nunca ser incentivado o reconhecimento de pessoas. Além de trazer uma profunda e poderosa quantidade de informações de autoconhecimento, realização, desenvolvimento e expansão da consciência”, aponta.
Como recordar de vidas passadas ajuda na vida atual?
Ajuda na evolução pessoal e espiritual. “Poder perceber-se como viemos sendo e evoluindo (ou não) nesses últimos séculos e o que devemos fazer para que essa atual encarnação para que ela represente um salto evolutivo em nossa trajetória espiritual”, afirma
Aliás, na psicoterapia reencarnacionista não é o terapeuta quem comanda a regressão e, sim, o mentor espiritual. “O profissional é um auxiliar e colabora nessa ação, ajudando o paciente a realizar um relaxamento do seu corpo físico e uma elevação de sua frequência, mas não dirige, não conduz, não direciona a regressão”, pontua.
Após um breve tempo, o mentor do paciente o conduz para um fato do passado ao qual ainda está sintonizado. “A partir daí é possível ir se recordando até o fim daquele fato, que é seu desencarne naquela vida e subir para o plano astral”, diz.
Quem deve fazer?
Online todos os públicos estão liberados. Mas a presencial possui contra indicações. “Não é para pessoas com problemas cardíacos, quem tem já sofreu derrame ou isquemia (AVC), pacientes que não podem suportar emoções fortes, idosos com idade avançada e mulheres grávidas, que tem exceção apenas em caso de extrema necessidade física ou emocional”, explica e continua. “As sensações, sentimentos e emoções durante as regressões podem ser muito fortes, por isso indicamos sempre nesses casos de contraindicações o atendimento remoto”, lembra.
Porque esquecemos das nossas vidas passadas?
“Segundo as escrituras védicas, o trauma do nascimento nos faz esquecer tudo sobre nossas reencarnações anteriores. O fato de estarmos longe de casa (mundo espiritual) e num corpo material/físico também faz com que não lembremos nossas vivências passadas”, afirma Orlando.
Porém ainda há quem tenha memórias vívidas de vidas passadas. “Muitas pessoas lembram de reencarnações passadas de forma natural quando crianças e também quando adultos sem nunca ter feito nenhuma técnica de regressão terapêutica de vidas passadas, apenas lembram de maneira espontânea”, conclui.
