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Laroyê, Exu! Conheça o orixá que trouxe o título para a Grande Rio

Imagem de um homem representando Exu
Conheça a verdade dobre o Exu, tema que trouxe o título de campeã à Grande Rio. Foto: Shutterstock

Não teve pra ninguém! A Acadêmicos do Grande Rio levou o título de campeã do carnaval carioca na noite de ontem (26) com o tema: ” Fala, Majeté! As sete chaves de Exu”, tendo um desfile recheado de estrelas e celebridades. O enredo, que despertou a curiosidade e desmistificou a crença de que o orixá é do mal, chamou atenção pelos detalhes e trouxe à tona o que de fato a entidade representa: o abrir caminhos para a vida. Laroyê! Mas, afinal de contas, quem é Exu?

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Guardião e mensageiro: quem é Exu?

Exu é um Orixá trabalhador, defensor, conhecido como o mensageiro e o Guardião dos terreiros, das aldeias, das cidades, das casas, do axé e do comportamento humano. Além disso, ele representa a comunicação, a paciência, a ordem e a disciplina.

Foi a primeira divindade a ser criada pela poderosa matéria de Olodumaré, o solo avermelhado e lamacento. Se tornou o elemento dinâmico que leva à propulsão, mobilização, transformação e crescimento. Assim, ele faz a ligação entre Olodumaré e os seres humanos, atuando como mensageiro, intermediário e participando do princípio de tudo o que vier a existir. Como diz o ditado: “Sem Exu, não se faz nada”. Por toda essa importância, ele é o Orixá que recebe as oferendas em primeiro lugar pelos adeptos do Candomblé.

É do mal?

As principais características da entidade são similares às humanas, devido ao elemento em comum na criação de ambos – e é por isso que Exu é visto como o mais humano dos Orixás. Porém, de acordo com as ideias de base do cristianismo, tudo aquilo que não esteja relacionado a Deus era consequentemente do Diabo. E, por ser o Orixá mais próximo dos seres humanos, ele carrega arquétipos semelhantes aos nossos. Ele representa a rua, a bebida, as festas e a sexualidade. Se formos associá-lo ao ser humano, ele pode ser considerado aquele amigo que fala a verdade sem meias palavras.

Quando incorpora em um iniciado, ele dança de uma forma provocadora e sensual, segurando o “ogó”, que é um bastão que contém cabaças e que representa o sexo masculino. E foi por causa desse comportamento sensual e desses símbolos que foi confundido com o diabo da religião cristã pelos antigos, gerando medo em muitas pessoas.

Principais características

Ele é o que abre os caminhos para o Orun, ou seja, o mundo espiritual. A divindade aceita farofa com dendê, bife acebolado e aguardente com mel de abelha como oferendas. Segunda-feira é o dia ideal para magias dedicadas a esse Orixá, suas cores são vermelho e preto e sua invocação em iorubá é: “Exu mo pe/ Kíkí Lároye/ Lároye Exu”, que significa “Exu, eu te chamo/ Salve o comunicador/ O comunicador das esferas”.

Faça uma oferenda e atraia sorte e proteção

Peça ao Orixá que abra seus caminhos com esta oferenda especial: pegue uma cebola e corte em quatro partes. Coloque ela em um pratinho de papelão, junto com sete moedas de qualquer valor. Deixe tudo num canto da sua casa, onde ninguém mexa, por 24 horas. Depois desse período, despache a cebola e o prato debaixo de uma árvore. Guarde as moedas na sua bolsa ou carteira e repita assim: “Exu eni tí o se asise naa yipada si otun ati ki o pa awon ti ko to! Eni tí ní Exu, ní gbogbo” (“Exu, aquele que faz o erro virar acerto e o acerto virar erro! Quem tem Exu, tem tudo)”.

Iemanjá trouxe o título para Mancha Verde

Em São Paulo, após uma apuração acirrada, a Mancha Verde foi a grande campeã do Carnaval 2022. Com o samba-enredo “Planeta Água”, a Mancha cantou sobre a valorização e importância do elemento através do culto a Iemanjá, orixá que é considerada a Rainha do Mar.

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