Se você gosta de Astrologia, sem dúvida já deu uma olhada em seu Mapa Astral, baixou vários aplicativos e talvez até já tenha procurado saber sobre sua compatibilidade astrológica com o crush. Mas, você sabia que a astrologia que conhecemos bem não é a única que existe? Conheça agora a Astrologia védica!
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A história da Astrologia Védica
A palavra sânscrita para “astrologia védica”, ou “astrologia hindu”, é jyotiṣa, traduzindo-se como “corpo de luz” ou “corpo celestial”, e esta modalidade parece ter aparecido pela primeira vez no Rigveda, um antigo texto indiano (embora alguns afirmam que ela existe desde 10.000 a.C.).
A astrologia védica contém, em si, as ricas tradições espirituais e os mitos da cultura indiana antiga. Ainda hoje, em grande parte da Índia, ela é uma ciência aceita e, para muitos, faz parte de seu estilo de vida.
Em seus primeiros dias, ela foi usada para determinar datas importantes para sacrifícios e rituais. Com o tempo, tornou-se cada vez mais personalizada: as pessoas começaram a estudar os movimentos planetários como um meio para entender seu próprio destino. Está relacionada a outras práticas indianas antigas, incluindo a ioga e a Ayurveda, e, semelhante ao estudo ocidental, oferece um guia para uma melhor compreensão de nossas experiências físicas, emocionais, espirituais e até monetárias.
Os 12 signos védicos
Assim como na astrologia ocidental, existem 12 signos no zodíaco védico. E, curiosamente, as características dos signos também são praticamente as mesmas. A diferença está nas datas.
Então, se você é fiel à identidade indicada pelo seu signo solar, prepare-se para grandes revelações. As datas dos signos védicos são as seguintes:
- Áries: Mesha (13 de abril a 14 de maio)
- Touro: Vrishaba (15 de maio a 14 de junho)
- Gêmeos: Mithuna (15 de junho a 14 de julho)
- Câncer: Karkata (15 de julho a 14 de agosto)
- Leão: Simha (15 de agosto a 15 de setembro)
- Virgem: Kanya (16 de setembro a 15 de outubro)
- Libra: Tula (16 de outubro a 14 de novembro)
- Escorpião: Vrishchika (15 de novembro a 14 de dezembro)
- Sagitário: Dhanus (15 de dezembro a 13 de janeiro)
- Capricórnio: Makara (14 de janeiro a 11 de fevereiro)
- Aquário: Kumbha (12 de fevereiro a 12 de março)
- Peixes: Meena (13 de março a 12 de abril)
As diferenças entre a Astrologia védica e a ocidental
Calendário diferente
A astrologia ocidental baseia os mapas no calendário gregoriano – que a maior parte do mundo usa – e nas 4 estações, enquanto os mapas astrológicos védicos são calculados usando algo chamado sistema sideral, que analisa as constelações em mudança – a astrologia ocidental não funciona da mesma forma, mas sim com as posições fixas dos planetas.
Karma e dharma
Outra distinção interessante é que a astrologia ocidental moderna tornou-se mais “psicológica”, enquanto que a astrologia védica é baseada no carma individual de cada um.
A astrologia védica também tende a fornecer insights sobre o dharma pessoal – caminho de vida – e revelar nossos dons e desafios inatos. Isso pode nos ajudar a entender melhor nossos relacionamentos com nossa família, nossos amigos e nossos parceiros amorosos. Ter essa compreensão realmente ajuda a aliviar o estresse e a melhor equilibrar nossos altos e baixos emocionais.
Abordagem diferentes para retrogradações, signos solares e ascendentes
As duas modalidades astrológicas também têm uma visão diferente sobre o que um planeta retrógrado realmente significa e o que alguns dos aspectos planetários representam.
Todos os planetas da astrologia ocidental compartilham o mesmo tipo de aspecto, como quadratura, trígono, sextil ou oposição. Porém, a astrologia védica utiliza aspectos especiais – cada planeta tem um aspecto específico ou um conjunto de aspectos, juntamente com diferentes pontos fortes que são aplicados a esse aspecto específico.
A astrologia védica também considera seu signo ascendente mais importante que seu signo solar.
