Você é aquele adulto que vai ao banheiro antes de dormir, escova os dentes, apaga a luz do banheiro e vai para cama correndo? Se sim, você pode ter a nictofobia que é o medo do escuro. Essa fobia nem sempre é referente à escuridão e também pode ser um horror aos perigos possíveis ou imaginários ocultos pela ausência de luz.
Para te ajudar entender melhor a nictofobia conversamos com o terapeuta Holístico, Rodrigo Lobo que ensina como vencer essa fobia. Veja a seguir:
Porque temos medo do escuro?
O terapeuta explica que no período pré-histórico os seres humanos se escondiam nas cavernas, no escuro com medo dos predadores.”Então a gente também tem essa relação com a escuridão e traz esse trauma das nossas raízes ancestrais”, explica.
Outro ponto que o especialista levanta é que podemos ter um trauma de infância com o escuro. “Quem tem esse medo poderá ter traumas relacionados à quando era criança, onde por exemplo: foi castigado e teve que ficar no escuro. A criança pode ter ouvido histórias de terror relacionadas à escuridão e assim vivenciado algo real ou no seu imaginário. Todos esses são fatores que podem estar relacionados ao medo que caminha para fase adulta”, pontua.
No aspecto espiritual como isso se explica?
Rodrigo conta que no escuro, trabalhamos nosso lado sombra, onde acessamos as nossas inseguranças, raivas, medos, invejas e o escuro nos remete e nos leva a isso.
“Ele nos leva a interiorizar, a olhar para nós mesmos, para a nossa própria luz. E isso causa muito medo, insegurança, ansiedade. Portanto, as pessoas não gostam do escuro, mas quando entendemos que há luz dentro do nosso coração, ser, pensamentos positivos elevados, não precisamos ter medo dessa escuridão”, afirma.
Como vencer o medo do escuro?
Lobo diz que quem tem medo do escuro pode vencer a fobia enxergando e acolhendo ela. “Você poderá entender e compreender a razão desse medo a partir do momento que acolher e compreender, ele. Assim ele se dispersa e cura. Porém, temos que olhá-lo e enfrentá-lo e dizer que somos mais fortes que esse medo”, aconselha.
