Faz sentido para você a ideia de que no mundo existem muito mais coisas do que nossos olhos podem ver? É só pensar nos seres microscópicos ou nos astros no espaço. Os olhos humanos precisam de ferramentas que nos permitam enxergar essas realidades. E quando falamos de energias e do campo sutil, será que não está aí uma realidade que apenas não conseguimos visualizar com os próprios olhos porque o nosso aparelho visual não tem as condições adequadas para isso? É nesse mundo que habitam as larvas astrais e miasmas. Só de pensar nesses nomes já sentimos uma sensação repugnante, não é mesmo?
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De onde vêm?
O egoísmo também pode ser chamado de “doença do ego”. Isso porque refere-se a ideia de enxergar-se como separado de tudo e de todos e leva a tomar decisões e executar ações em detrimento do outro e do todo.
Tudo que tem como motivação o egoísmo acaba por gerar dor, tanto nos outros como na própria pessoa. Nos outros devido à desconsideração e na própria pessoa porque, se foi ela que criou aquela dor, está vinculada a essa sua criação, além do fato de que sentir-se separado do todo provoca naturalmente uma sensação ruim, porque é contrário à natureza dos seres vivos.
A vibração constante dessas dores geradas pelas mentes egóicas e doentias vai se adensando e se materializa no campo astral na forma de larvas astrais e miasmas.
Como eles são fruto de um desequilíbrio, possuem natureza destrutiva, e vão deteriorando e corroendo as pessoas, coisas, lugares e objetos aos quais possam estar vinculados.
Larvas astrais
Todos os seres possuem uma espécie de malha magnética chamada de tela etérica que possui a função de filtrar as informações da dimensão astral até a dimensão física. Ela funciona como uma camada protetora da individualidade.
Quando há um processo instalado, as larvas astrais atuam destruindo essa camada protetora, deixando a pessoa mais vulnerável, tanto a se sintonizar com energias e frequências não construtivas quanto a sofrer ataques espirituais.
Miasmas
No mundo energético-espiritual, os miasmas são emanações de vibrações destrutivas, que provocam a sensação de mal-estar e ansiedade opressora.
Como tudo se dá por afinidade, ou seja, por sintonia vibratória, se estivermos em um padrão de julgamento, condenação, destruição ou autodestruição, pode vir a se estabelecer um processo de miasma que vai se retroalimentando, pois irá atrair mais do mesmo.
Assim, o pensamento de cada indivíduo pode sustentar e fortalecer essa situação, permitindo-se ser atingido por irradiações prejudiciais o que, por sua vez, poderá se estender ao ambiente, que fica carregado, e acaba gerando um envoltório de atmosfera fluídica destrutiva.
Quando chegamos em algum ambiente e sentimos um forte mal-estar, inclusive físico, pode ser que nas paredes daquele lugar ou nos objetos ali presentes estejam impregnadas essas vibrações, os miasmas.
Autorresponsabilidade
As larvas astrais e miasmas são vibrações de destruição. Se não desejamos sintonizar com esse tipo de processo, é importante fazer uma autoanálise e observar como está a questão da destruição no interior de cada um de nós. É o famoso “orai e vigiai”.
Em uma reflexão profunda e a grande questão está alojada na ótica do bem e do mal. Ao permanecermos constantemente fazendo uma avaliação e julgamento de tudo, é comum que desejemos que aquilo que é mau seja condenado à destruição.
Entretanto, todos possuem o que chamamos de bem e mal dentro de si. E sabemos que existem partes nossas que se identificam mais com o que entendemos como mal. Por isso, de maneira inconsciente, embasados nesse desejo de destruir o que não é bom, acabamos entrando em um processo de autodestruição, para destruir esse mal que há em nós.
Esse desejo inconsciente de auto destruição se materializa na vida prática por meio de ações nocivas a nós mesmos, como comportamentos, atitudes, pensamentos e escolhas.
Dessa forma, ao querermos destruir tudo o que julgamos como mal, estamos agindo para destruir nós mesmos e nos sintonizando com a frequência destrutiva das larvas astrais e miasmas e ficando vulneráveis a ataques e outros seres energéticos e espirituais.
Como resolver?
O primeiro passo em direção ao rompimento com essa lógica de destruição é cuidar de você, sair da condenação, entender que todos estão conectados e tudo tem uma função no universo e que há um maestro regendo essa infinita orquestra.
É necessário também cuidar dos próprios pensamentos, atitudes, comportamentos, do que fala e dos ambientes que frequenta, se observando e sendo sincero com você mesmo ao analisar o que sente quando tem determinadas ações ou vai a determinados lugares.
E pode haver, ainda, a necessidade de uma limpeza e reequilíbrio energético-espiritual. Para isso, vale a pena entrar em contato com um terapeuta, que poderá oferecer orientações adequadas, de maneira profunda e personalizada.
Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), terapeuta energético-espiritual, humanoterapeuta master, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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