Você conhece alguém que já teve câncer de mama? Só de imaginar passar por esse sofrimento e perder uma das mamas (ou ambas), dá uma tristeza, não é? Infelizmente, o diagnóstico do câncer de mama tardio é o principal fator de morte da mulher brasileira, segundo o Instituto Nacional do Câncer (
Inca). Entre essas mulheres, 27% delas descobrem a
doença já em estágio avançado, em que as chances de curas são menores. Diversos motivos contribuem para o surgimento deste tipo de
tumor: menstruação precoce, idade, menopausa tardia, não amamentar, não ter filhos, primeiro filho em idade avançada e até uso de terapia de reposição
hormonal gera esse risco da doença. Para saber mais sobre essa doença, confira quais são os sintomas, formas de prevenção, tratamento e como fazer o
autoexame das mamas! [caption id="attachment_102382" align="aligncenter" width="730"]
Foto: Reprodução/GettyImages[/caption]
Sintomas do câncer de mama
Normalmente, a principal manifestação do câncer é o
nódulo na mama. Ele está presente em 90% das mulheres que detectaram a própria doença. Outros sintomas também podem aparecer: alterações no bico do seio; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas; saída anormal de líquido das mamas. É aconselhável procurar o
médico assim que algum desses sinais forem notados.
É possível prevenir o câncer de mama?
Por conta dos vários fatores relacionados ao surgimento da
doença, não é totalmente possível prevenir esse tipo de câncer. Porém, por meio de atividades físicas, nutrição, redução de
bebidas alcoólicas e uma boa alimentação, é possível
reduzir em até 28% o risco de desenvolver a doença. Vale lembrar que quando o câncer de mama é descoberto precocemente,
as chances de cura são de até 95%. [caption id="attachment_102383" align="aligncenter" width="730"]
Foto: Reprodução/GettyImages[/caption]
Como é feito o tratamento?
Muitas vezes, vários médicos especialistas se envolvem em casos de
câncer de mama: radiologista, radioterapeuta, psicóloga, fisioterapeuta, enfermeira especializada, mastologista, oncologista e até assistente social. Na maioria dos casos, é necessário fazer
cirurgia e complementar o tratamento com radioterapia ou quimioterapia/hormonoterapia (uso de medicação).
Câncer de mama e o uso de anticoncepcional oral
Além dos impactos menos graves que o
anticoncepcional causa no corpo da mulher, como dores de cabeça e cólicas, a medicação ainda pode contribuir para o
aumento de chances de câncer de mama. Um estudo publicado no periódico
The New England Journal of Medicine focou na ligação entre as pílulas e o desenvolvimento de câncer de mama. Após analisar 1,8 milhões de mulheres na Dinamarca, a pesquisa descobriu que mulheres que tomam a pílula tem
20% a mais de chances de ter a doença se comparada a mulheres que não tomam o hormônio - variando conforme o tempo de uso. Ainda que haja um risco maior, o desenvolvimento da doença associado ao
medicamento ainda é raro, ou seja, não há a necessidade de parar de se proteger por este motivo, uma vez que outra pesquisa, realizada pelo
Royal College of General Practitioners, concluiu que existe uma proteção contra certos tipos de tumores, como o de colo de útero, intestino e endométrio entre as mulheres que tomam a pílula. [caption id="attachment_102384" align="aligncenter" width="730"]
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Autoexame das mamas
É recomendado que as mulheres façam o
autoexame das mamas sempre que se sentirem confortáveis. De acordo com a ginecologista
Elisabete Dobao, a detecção precoce é a principal estratégia para controlar o
câncer de mama: "Muitas vezes o tumor é palpável e/ou visível à inspeção ou aos exames complementares, em seu estágio inicial", explica.
Veja como fazer o autoexame das mamas:
Texto: Camila Ramos/Colaboradora | Redação Alto Astral | Consultoria: Elisabete Dobao, ginecologista LEIA TAMBÉM: