Apesar de ser um fenômeno natural do organismo da mulher, a menstruação ainda é um tabu em diversas regiões do mundo. Estes estigmas podem ser causados por falta de informação ou por crenças dos antepassados. Desse modo, a fim de entender esses hábitos e promover a naturalidade inerente ao tema, a marca Sempre Livre, da Johnson & Johnson, em parceria com a KYRA Pesquisas & Consultoria, divulgou um
estudo global sobre a cultura da menstruação. Saiba mais!
A investigação
Foram entrevistadas 1500 mulheres, na faixa etária entre 14 a 24 anos, em cinco países diferentes: Brasil, Argentina, Africa do Sul, Índia e Filipinas. Com isso, a conclusão foi que mais da metade das mulheres (54%) não tinha nenhuma informação sobre o tema na época da menarca (primeira menstruação). Além disso, 56% disseram sentir-se incomodadas nos dias de sangramento e aliviadas quando o ciclo chega ao fim. No Brasil, o tabu não é menor. As brasileiras se sentem sujas (57%), inseguras (42%) e desconfortáveis (66%). Além disso, a maioria muda de comportamento neste período e evita entrar na piscina (74%), praticar esportes (66%) ou dormir fora de casa (47%). Outros hábitos comuns das mulheres brasileiras nesses dias envolvem: não comentar sobre o assunto perto de homens (principalmente o pai), esconder o absorvente ao ir ao banheiro e evitar ir ao trabalho ou escola. Há também as superstições: elas não andam descalças e não lavam o cabelo nesses dias (43% e 31%, respectivamente). Por outro lado, apenas 24% delas não acham a menstruação nojenta, 19% se sentem capazes e 22% não tem medo de levantar durante a aula durante o sangramento.
Cultura da menstruação
Esses dados explicam a cultura da menstruação no Brasil. Conheça como esse tema é lidado no mundo:
LEIA TAMBÉM Texto: Camila Ramos/Colaboradora